terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O fechar das cortinas - Cidade pequena

Chega o reveillon também na cidade de Abundância.
Os cacarejos se misturam com os desejos de paz do senhor, com os goles quase infindáveis de cachaça, com as reclamações dos metidos a políticos, criticando a queima de fogos, como se fosse mesmo importante.
Na cidade de Abundância o reveillon é assim: rivais se abraçando e desejando tudo de bom um ao outro.
Sabe que eu te considero para caramba é a frase mais ouvida.
As novinhas soltam o eu te amo para as chamadas vagabas. Os abanadores de bunda preferem continuar fazendo cara de mau e dar aquela tragada em seus cigarros.
As virgens não Maria tomam seus primeiros porres. As coroas solteironas perdem a linha.
E no meio de tanta gente já citada, na cidade pequena de Abundância, existe um que foge a todas as regras, ou pelo menos assim ele pensa.
Na cidade Abundância, essa pessoa é querida em todos os grupos aqui criticados, bem como naqueles que devemos pois, deixar quietos.
Esse cara é diariamente chamado de "foda"!
Esse cara sempre morou na cidade de Abundância, e observador por natureza, conhece bem aqueles que moram lá.
Na cidade de Abundância ele é louvado, ele é querido, ele é impedido, ele é de todos, ao mesmo tempo em que é sozinho.
Esse cara é o narrador da história, ele canta as jogadas e elas acontecem.
Ele não é nenhum galã, longe disso e , talvez por isso, as meninas se apressem querendo ser suas amigas, para terem esse fato como desculpa para qualquer lampejo de pretensão dele para com elas.
A cidade de Abundância é assim, tem que ter um personagem específico na história. O narrador personagem da cidade de Abundância.
Para alguns ele é uma das figuraças que moram lá.
Mas ele prefere seguir ironizando. Chegando em casa e escrevendo sobre as cidades pequenas de nosso país, ele acaba por falar sobre si mesmo.
A cidade de Abundância é um teatro gigante, e como toda boa peça (será?), as cortinas devem ser fechadas.
E esse cara surge perante a plateia, junta as pernas, dobra um dos braços sobre a barriga, e agradece.

To be not continued !

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Fogos de artifício

Faltando oito dias para o fim e começo do ano, nos vem a pergunta: Então é natal, e o que você fez?
É a hora da retrospectiva, de revivermos através de nossas lembranças os bons e maus momentos do ano que se finda.
Novas amizades, outras que se foram, algumas que retornam, e as que simplesmente continuam se fortalecendo.
Os perrengues, as discussões, as risadas quase intermináveis, a oportunidade de continuarmos vivos e aproveitando essa dádiva.
Daqui a oito dias outra página será virada, escrita, incluída no livro de nossas vidas.
Quantos outros porres hão de vir?
Então é natal, e o que você fez?

Que estourem os fogos !!!



Firework - Katy Perry

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tecno Índio - Versão ao vivo Acústica

Após a grande quantidade de visualizações do video clipe da música tecnoindio do programa comédia mtv, posto aqui a versão ao vivo do acústico comédia.

É, cismei com essa música!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tecno Índio

Marcelo Adnet mostra mais uma vez que está entrando para a lista das pessoas mais criativas do ramo humorístico da atualidade.
Essa é uma música feita pelo programa comédia mtv.

Tecno Índio - Video Clipe

Filosofia do lápis


O lápis vem da madeira, e esta vem da árvore.
A árvore nos dá oxigênio, e sem este não viveríamos.
Quebra-se a ponta do lápis e podemos fazê-la crescer denovo, mas isso não pode ser refeito sempre.
Acaba o lápis, compramos um novo, acaba o ano, compramos um novo lápis.
Um novo lápis para um novo ano, como se o do ano anterior tivesse perdido sua capacidade de escrever.
A escrita traz a compreensão para quem sabe ler, e esta traz o acordo.
Lápis não tem prazo de validade, e na pressa, não importa se é novo ou velho.
Em toda casa há um lápis, esperando para escrever, esperando para desenhar, esperando para ser apontado, seja numa ou nas duas pontas.
Frágil, barato, precioso, perigoso.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Espirro

Numa espiral.
Foi assim que ele se sentiu quando percebeu que tudo tende a se repetir.O que mudam são as outras pessoas.
Numa experimental.
Pensou que poderia ser o objeto de um teste, no qual era colocado em situações que sempre voltavam a acontecer.
Num espirro.
Observou que mesmo quando não se está gripado, ele pode ocorrer.
Atchim!
Foi a última coisa que ele pensou.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Diálogos Eternos

A partir deste, estarei regularmente postando aqueles que, na minha opinião, são os diálogos mais marcantes já vistos no cinema mundial, bem como em animes.

Esse é do filme Rocky Balboa, uma cena marcante sobre superação e persistência.



Uma das cenas mais marcantes de "Os Cavaleiros do Zodiaco", em que Shaka de virgem conversa com Buda sobre a humanidade, sofrimento e morte.