quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Paramos no erro que se encontrou

Dispersas palavras de ignorância lançadas a qualquer um
Mostram-se como sábios que jamais pararam para pensar
Detalhes de falsas imagens que se espalham em lugar algum
Que voam com o vento em busca do olhar
E hoje eu vejo você como uma flor comum
Pétalas, caules e folhas se perdendo no ar.

À procura dos lábios macios, da luz das acácias ao luar
Em frente ao inverso processo, para noite prolongar
Sistemático, problemático: quer se localizar
Esperando o sereno contato do brilho do céu à beira-mar.

Paramos no erro que se encontrou
Com o sentido da vida na palavra de amor
No balanço das asas de um beija-flor
É a fórmula certa do prazer e da dor.

É no raio de Sol que toca sua pele, no raio dessa criação
É no canto mais puro da linda sereia do mar da ilusão
É no vento ardente, no beijo envolvente, doce sensação
É na noite que envolve, revolve, uma séria e estranha sensação.

Paramos no erro que se encontrou
Alcançando o sentido de um vencedor
Voando, tão ágil como o beija-flor
Jóia rara sem brilho e sem nenhuma cor.


Thiago dos Reis Carriço
Fábio Vasconcellos Carriço

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